Curso de Férias: "Cada macaco no seu galho"




Hoje iniciou o Curso de Férias: "Cada macaco no seu galho". 


Este curso é gratuito e ocorrerá através do Facebook. Em tempos de pandemia não podemos nos esquecer da fauna ameaçada de extinção. Para cada dia foi planejado atividades educativas envolvendo os primatas. Este ano a "Campanha Nacional de Conservação 2020" da AZAB (Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil) será sobre os primatas. A Campanha foi intitulada: "Somos  todos primatas".


Segue o link de acesso:





Aqui no blog vamos falar dos primatas, ameaçados de extinção, do Rio Grande do Sul. Como forma de garantir a autenticidade das informações realizamos a pesquisa no site do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBIO (https://www.icmbio.gov.br/portal/faunabrasileira/estado-de-conservacao/7179-mamiferos).



Gabriela Ludwig


Distribuição geográfica



Bugio-Ruivo


Júlio César Bicca-Marques1, Sandro Leonardo Alves2, Bianca Ingberman3, Gerson Buss4, Brígida Gomes Fries5, André Alonso6, Rogério Grassetto Teixeira da Cunha7 & João Marcelo Deliberador Miranda8

Hoje falaremos do primata Alouatta guariba, mas popularmente é conhecido  como Bugio-ruivo. O Bugio-ruivo pode ser encontrado na Mata Atlântica, do rio Doce (ES) ao rio Camaquã (RS). A diminuição da população de Bugio-ruivo ocorre devido aos surtos de febre amarela e a fragmentação do habitat.




Observação: Segundo o especialista em Primatologia professor Júlio César Bicca-Marques (Professor da Faculdade de Biociências da PUC/RS): “O bugio não é um reservatório do vírus. O vírus não fica na corrente sanguínea do animal após o curto período da doença, que dura, no máximo, cerca de 10 a 12 dias. Na maioria dos casos, o bugio morre de febre amarela. Quando não morre, desenvolve imunidade e o vírus não o prejudicará mais”, ressalta. Pelo contrário, o bugio alerta onde é necessária uma campanha de vacinação devido a essa baixa resistência à doença. “Sem eles, só saberíamos da existência de um surto da doença quando pessoas começassem a morrer. E isso aumentaria o risco de reurbanização da febre amarela”.


Fonte:
 1Laboratório de Primatologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS. <jcbicca@pucrs.br>

2Reserva Biológica do Guaporé, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Costa Marques, RO. <sandro.alves@icmbio.gov.br>

3
Programa de Pós-graduação em Ecologia e Conservação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR; Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC), Campinas, SP. < ing.bi79@gmail.com>

4Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros/Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. <gerson.buss@icmbio.gov.br>

5Divisão Técnica de Medicina Veterinária e Manejo da Fauna Silvestre, Departamento de Parques e Áreas Verdes, Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, São Paulo, SP. <brifries2@gmail.com>

6
Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros/Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. <andrezitopoa@gmail.com>

7Instituto de Ciências da Natureza, Universidade Federal de Alfenas, Alfenas, MG. < rogcunha@hotmail.com>

8
Departamento de Biologia, Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná, PR. < mirandabugio@gmail.com>

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